Muito crescida para viver no regaço da mãe, muito
crescida para ser colo de filho, eis-me entregue ao meu próprio destino, muito
mais tarde do que a generalidade dos mamíferos.
Conseguirei sobreviver? Quer-me tudo o que defendo que
sim. Que tenho corpo, braços e pernas perfeitos, que sou inteligente, que tenho
tudo o que é necessário para ser mulher e ser feliz.
Sim, mais que sobreviver vou viver, porque quero. Comigo,
através de mim, para mim; em união com todos. Sem dependências, dando corpo consciente
à interdependência.
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