Nesta vontade inquebrantável de ser feliz, sofro com cada grão de poeira que me entra no olho, ou que ameaça entrar; com cada promessa de tempestade ou de simples chuviscos. Faço de um grito rebelde ou de um simples "não" uma ameaça à paz mundial.
Com esta vontade inquebrantável de ser feliz, incapaz de perceber a alegria no momento presente, percorro o caminho às avessas.
Não é assim que quero, é assim que sou capaz. Desajeitada. Meio sem vista. Cabeça cheia de compactos nadas.
Mas sei o que me motiva, sei para onde vou, por isso acredito que um dia hei-de lá chegar. Com peso, como diria Kundera. Pois seja com peso!
Não desisto. Vou.
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